Diogo e Luís: Um Presépio para Todos,… Todos,… Todos…

Presépio de Estremoz (Alentejo)
📸 @franciscabrancoveiga

Introdução

Todos os anos, quando montamos o presépio, repetimos um gesto antigo, cheio de história e significado. Mais do que figuras numa manjedoura, o presépio conta a história do Natal de uma forma simples e bonita. A sua origem remonta ao século XIII, a São Francisco de Assis, que acreditava que as coisas mais importantes se compreendem com o coração. Para conhecer esta tradição, convido-vos a ouvir a conversa de duas crianças, Diogo e Luís, que nos mostram como é fácil perceber o essencial.

(Diálogo para leitura em sala de aula ou celebração de Natal)

Narrador:
Diogo e Luís são irmãos. Estão sentados no chão, em frente ao presépio que está montado na sala da sua casa.

Diogo:
Luís, estás a ver o presépio?

Luís:
Estou. O Menino Jesus é mesmo pequenino.

Diogo:
Sabes quem fez o primeiro presépio?

Luís:
Não. Quem foi?

Diogo:
Foi São Francisco de Assis. Ele viveu há muitos anos.

Luís:
E porque é que ele fez o presépio?

Diogo:
Para mostrar às pessoas como Jesus nasceu.

Luís:
Assim era mais fácil de perceber.

Diogo:
Sim. Em vez de só ouvir, as pessoas podiam ver.

Luís:
Jesus nasceu num sítio simples.

Diogo:
Num estábulo, com a mãe, o pai e os animais.

Luís:
Sabes como o presépio foi para o Brasil?

Diogo:
Não. Como foi?

Luís:
Há muito, muito tempo, um padre jesuíta chamado José Anchieta levou o presépio e mostrou-o às crianças e aos povos que lá viviam.

Diogo:
Assim todos aprendiam a história de Jesus.

Luís:
Sim. A olhar e a ouvir.

Diogo:
Gosto disso. O presépio ajuda a aprender.

Luís:
E junta as pessoas.

Diogo:
Então o presépio é para todos.

Luís:
É. Para todos.

Narrador:
Os dois irmãos ficam a olhar para o presépio. Ali, naquela história simples, começa o Natal.

Reflexão

Olhar para o presépio não é só ver bonecos. É perceber que o Natal é feito de coisas simples, de partilha e de amor. Cada figura conta uma história e lembra-nos que há sempre lugar para todos. E quando estamos juntos, como os manos Diogo e Luís, tudo fica ainda mais bonito: aprendemos, ajudamo-nos e sentimos a alegria de estarmos unidos, tal como o presépio nos ensina.

Como referir este texto:

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VEIGA, Francisca Branco (2025), Diogo e Luís: Um Presépio para Todos,… Todos,… Todos… (blogue da autora Francisca Branco Veiga). Disponível em: https://franciscabrancoveiga.com/ [16 de dezembro de 2025].

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