A ligação da Companhia de Jesus a Santo António

Visão de Santo António
de Anthony Van Dyck

«Visto ser Santo António, nosso natural, seu dia de guarda em todo o Reino, no seu dia aja em nossa igreja pregação, e seja festejado nela com toda a adoração».

Pe. António de Sousa S.J., Assento da Visita ao Colégio de Jesus de Bragança, 1641.

Fachada do Colégio dos Nobres 
(Mnémosine Lusitana/Jornal de Bellas Artes, nº26, 1817)

Na Quinta do Monte Olivete foi iniciado o primeiro Noviciado da Província Portuguesa, sob o título de Nossa Senhora da Assunção, no dia 18 de Dezembro de 1597, festa de Nossa Senhora do Ó.
Verifiquei que existiam diversas conotações do Noviciado da Cotovia com Santo António, pois teve como primeiro Reitor o Pe António de Mascarenhas (ainda no período em que o edifício se encontrava em construção e os jesuítas que o iriam habitar se encontravam em Campolide) e como primeiro noviço, António de Azeredo, um fidalgo que lutou em Alcácer-Quibir.
A inauguração do Noviciado coincidiu com o dia 13 de Junho de 1619, festa de Santo António.
Após inauguração definitiva, que se fez na Capela de Santo António, a nomeação do primeiro Reitor recaiu na pessoa do Pe António de Morais que entrou na Companhia de Jesus em 1586 e tinha desempenhado o cargo de Mestre de Novicos em Coimbra.
À inauguração presidiu o Provincial, Pe António de Mascarenhas, que tinha ocupado o lugar de primeiro Reitor na época de Campolide.
O padre e jesuíta António Franco narra, em pormenor, a cerimónia da inauguração:

«Tudo foy pondo em execução o irmão Lombardo, e no anno de mil seiscentos, e dezanove tinha acomodado a caza em forma, que pudessem nella entrar a viver os Noviços. Por tanto se dispoz a nova dedicação em dia de Sancto Antonio do dito anno. Neste dia estava bem armada a Capella interior da Caza nos corredores de sima. Nella se armou altar com imagem de culto do glorioso Sancto Antonio. Tinhão vindo de Coimbra nove Irmãos Noviços, e seis de Evora, com os quais se deu principio ao Noviciado».

Imago Collegii, in Societate Iesu omnium primi, á Ioanne III
Lusitaniae Rege Conimbricae fundati,
Igreja e colégios de Jesus e das Artes
Carlo Grandi, Roma,
Gravura (água-forte),
1732: BNL
Pe. Simão Rodrigues

A 13 de Junho de 1542, dia de Santo António de Lisboa, como se lê nas crónicas da Companhia de Jesus, chegava a caravana apostólica a Coimbra, chefiada pelo Mestre Simão Rodrigues. Nas crónicas da Companhia lê-se o seguinte:
«Entrou o Pe Mestre Simão com esta sua nova e religiasa colonia em Coimbra, dia de S. Antonio nosso Português (que também foy outro bom prognostico) a quem não só Lisboa, patria sua, mas todo Portugal, e em especial a cidade de Coimbra festeja com grande devoçam penhorada com honra dobrada, por lhe ter este glorioso Lisbonês, com sua sancta presenca, consagrados dous mosteiros da mesma cidade…».*

*Historia de la fundacion del collegio della Compania de lesus de Coimbra ate 1575, Biblioteca Pública de Évora.

Colégio do Santíssimo Nome de Jesus, estabelecido em 1542 pela Companhia de Jesus, foi o primeiro Colégio da Ordem em Portugal . A sua igreja (Sé Nova de Coimbra) também tem uma capela dedicada a Santo António, mandada erigir no dia 15 outubro de 1633.

Sé Nova de Coimbra – Interior: capela lateral de Santo António.
In https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=70315

A própria Sé Velha pela qual os jesuítas passaram quando chegaram a Coimbra também tem uma capela dedicada a Santo António.

Capela de Santo António, na Sé Velha.
In https://pbase.com/diasdosreis/image/165164897

In https://museusaoroque.scml.pt/museu-igreja/capela-de-santo-antonio/

Na imagem podemos ver a Capela de Santo António na Igreja Jesuíta de São Roque, Lisboa. A existência duma capela dedicada a Santo António nesta igreja vem confirmar a devoção que a Companhia de Jesus professava a este Santo. Foi instituída por Pedro Machado de Brito que nomeou a Mesa da Misericórdia de Lisboa como testamentária, com o encargo de mandar construir uma capela para sua sepultura e dos seus descendentes.
Nas paredes laterais da capela destacam-se duas grandes telas executadas por Vieira Lusitano, por volta de 1720, com cenas alusivas ao célebre milagre da “Pregação aos peixes” e à “Visão de Santo António”. Em 1693, floresceu a Congregacão de Santo António que teve como principal objetivo a promoção do culto ao Santo.

Estes são alguns exemplos, mas o testemunho desta grande devoção da Companhia de Jesus a Santo António pode ser visto em outras igreja que pertenceram a esta Ordem religiosa, são os casos da capela na igreja do Espirito Santo de Évora, da capela da igreja do colégio de São Tiago de Faro ou da capela da igreja do colégio de São Tiago de Elvas.

Imagem de destaque:

Visão de Santo António
de Anthony Van Dyck

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VEIGA, Francisca Branco (2024), A ligação da Companhia de Jesus a Santo António (blogue da autora Francisca Branco Veiga). Disponível em: https://franciscabrancoveiga.com/ [14 de Junho de 2024].

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1814, MÉMOIRES DO CONSERVADORISMO EUROPEU NUMA EUROPA EM TRANSIÇÃO PARA O LIBERALISMO

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar o processo histórico legitimista e contrarrevolucionário estabelecido em 1814, após as reformas expansionistas e liberais implementadas por Napoleão Bonaparte, mais concretamente a defesa do princípio da legitimação reclamada pelos filósofos conservadores e defensores do tradicionalismo como Edmund Burke, Barruel, Louis Bonald ou Joseph de Maistre e a Companhia de Jesus, como a “alma” da contrarrevolução.

Foi seguida uma metodologia cronológico-evolutiva na reconstrução do período histórico em análise, seguindo os estudos de historiadores de relevo para a história política e religiosa.

O “novo” projeto europeu saído do Congresso de Viena serviu como instrumento factual na afirmação dos ideais tradicionalistas e conservadores, mas «as velhas casas dinásticas», tinham o destino traçado perante os ideais do liberalismo.

Palavras-chave: Congresso de Viena; conservadorismo; filosofia contrarrevolucionária; Companhia de Jesus; D. João VI.

Abstract

This article aims to analyze the legitimist and counter-revolutionary historical process established in 1814, after the expansionist and liberal reforms implemented by Napoleon Bonaparte, more specifically the defense of the principle of legitimation claimed by conservative philosophers and defenders of traditionalism such as Edmund Burke, Barruel, Louis Bonald or Joseph de Maistre and the Society of Jesus, as the “soul” of the counterrevolution.

A chronological-evolutionary methodology was followed in the reconstruction of the historical period under analysis, following the studies of important historians in political and religious history.

The “new” European project that emerged from the Congress of Vienna served as a factual instrument in the affirmation of traditionalist and conservative ideals, but “the old dynastic houses” had their destiny set before the ideals of liberalism.

INTRODUÇÃO

Le congrès de Vienne.
ISABEY Jean-Baptiste (1767 – 1855). Musée du Louvre

Após Waterloo as monarquias conservadoras depostas/exiladas voltam a subir ao trono, pretendendo-se o restabelecimento do princípio da legitimidade monárquica. O programa de uma Santa Aliança como mecanismo regulador terá então como objetivo a contenção de novos focos revolucionários.

O novo concerto europeu reagia contra as novas doutrinas iluministas (o cientificismo, o racionalismo, o ateísmo ou o progressismo que se instalaram na doutrina do iluminismo), que pretendiam derrubar as instituições tradicionais do Antigo Regime. À crítica à política racional aliam o elogio sistemático da tradição e exaltação do passado onde a religião e a Igreja tradicionais eram vistas como garantia da conservação política e social.

Ao cabo de mais de quatro décadas de supressão, em 1814 «O mundo católico exige com unanimidade o restabelecimento da Companhia de Jesus». Assim sustentava o Papa Pio VII, por meio da Bula Pontifícia Sollicitudo omnium Ecclesiarum, lida no dia 7 de agosto de 1814 na Igreja de Gesù, restabelecendo a Companhia no mundo.

Embora renascida num contexto político diferente e numa sociedade em processo de secularização, vai servir o ideário restaurador da Santa Aliança. Tendo ainda em mente o antigo modelo de cristandade e de sociedade, a Companhia de Jesus manteve-se substancialmente a mesma tanto na sua espiritualidade como na sua idealização face ao poder centralizador. Em Portugal, a memória negativa dos Jesuítas persistia no governo de D. João VI, encontrando-se enraizada na elite intelectual.

As explicações metafísicas do mundo já não se coadunavam com o mundo da experiência e com a consciência crescente do condicionalismo histórico do respetivo momento.

Este artigo explorará e examinará o processo histórico e o movimento ideológico tradicionalista, adotado após as reformas expansionistas e liberais implementadas por Napoleão Bonaparte.

A literatura que se seguiu dos diversos conservadores e defensores do tradicionalismo como Edmund Burke, Barruel, Louis Bonald ou Joseph de Maistre,  serviu de sustentação na clarificação ideológica assumida na restauração das monarquias, neste período de paz relativa, contra os «embriões revolucionários que existem mais ou menos em todos os Estados da Europa» (Hobsbawm  2001; Rémond 1994; Baumer 1990).

Depois de fazer um levantamento bibliográfico do tema sentimos ser pertinente efetuar uma nova recolha de informação que torne evidente as palavras-chave aqui destacadas: Congresso de Viena; conservadorismo; filosofia contrarrevolucionária; Companhia de Jesus; D. João VI., com uma nova perspetiva de análise que o tema merece, tendo como enfoque principal a luta contra a reivindicação das liberdades, na defesa dos ideais conservadores e de manutenção do status quo que a Igreja Católica Romana estatuíra.

Podendo delimitar o estudo do objeto de análise do presente artigo, no contexto europeu, no período representativo do Congresso de Viena, o caso em concreto do corpus deste artigo focar-se-há na génese e maturação do tradicionalismo filosófico-político, doutrinário e contrarrevolucionário e na restauração da Companhia de Jesus como representantes da “alma” da contrarrevolução.

Como orientação na organização da nossa análise histórica, optámos por uma abordagem interpretativa e demonstrativa do processo histórico e da causalidade desse processo na construção do projeto europeu,, sob a égide de monarquias conservadoras e de alianças entre o Trono e o Altar.

Este estudo busca lançar luz sobre a complexa e velha estrutura que moldou o destino da nova Europa do Congresso de Viena. …

In Mátria XXI, nº 13, 2024

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VEIGA, Francisca Branco (2024), 1814, MÉMOIRES DO CONSERVADORISMO EUROPEU NUMA EUROPA EM TRANSIÇÃO PARA O LIBERALISMO (blogue da autora Francisca Branco Veiga). Disponível em: https://franciscabrancoveiga.com/ [11 de Junho de 2024].

A expulsão dos Jesuítas em desenhos de critica política (1766/1882/1910)

1766

1766. Sebastião José de Carvalho e Melo, 1.º Marquês de Pombal (1699-1782).
Louis-Michel van Loo (1707-71) e Claude-Joseph Vernet (1714-89).
Museu da Cidade. Palácio Pimenta, Lisboa.

Descrição:

Este retrato foi encomendado por dois comerciantes abastados, Gerard Devisme, inglês, e David Purry, suíço, sendo ambos beneficiados pela política de Pombal, pretenderam louvar a vida e a obra do Marquês.
Ministro de D. José I, durante 27 anos (1750-1777), é a figura representante do Despotismo Iluminado português. Nesta pintura, a sua mão esquerda aponta para o Tejo, numa alusão direta à expulsão dos Jesuítas (vista como obstáculo às reformas, esta Ordem ordem foi expulsa do império português em 1759), ao controlo do Tribunal do Santo Ofício e à submissão da Igreja portuguesa. Vemos o Mosteiro dos Jerónimos como obra representante da reafirmação e vocação atlântica do reino português. Após o terramoto de 1755, e segundo os princípios do racionalismo iluminista , teve mão de ferro e espírito pragmático ao coordenar eficazmente a reconstrução de Lisboa, podendo visualizar-se simbolicamente esse espírito na estátua equestre de D. José, que se encontra no centro da nova “Praça do Comércio”, que substituiu o velho “Terreiro do Paço”, como também nas plantas que repousam debaixo da sua mão direita e sobre a banqueta, que se encontra à sua frente.

1882

“A Expulsão dos Jesuítas”
Litografia
Vejam Vóssorias o que eu faria se fosse o sr. marquez de Pombal …
Ass: “Raphael Bordallo Pinheiro”
Periódico O António Maria, 11.05.1882, pp. 148-149

O Zé Povinho vestido de marquês de Pombal, à imagem da pintura que se encontra acima, a fazer sair da barra de Lisboa os jesuítas. Neste desenho, o seu braço direito repousa sobre um panfleto com a indicação “Ensino Livre”. Nesse sentido, fundou a Aula do Comércio, o Real Colégio de Nobres e criou e distribuiu por todo o país 497 postos de “mestres de ler e escrever”. Reformou a Universidade de Coimbra, até aí controlada pela escolástica jesuítica.

1882 marca a data das comemorações do centenário de Marquês de Pombal. Esta data foi utilizada pela Maçonaria como símbolo do nacionalismo português e convenientemente aproveitada para uma campanha contra a Companhia de Jesus com a criação de ligas antijesuíticas por todo o País.

Em tom épico, Bordalo Pinheiro pretende mostrar como o Marquês de Pombal, ao expulsar os jesuítas, ambiciona devolver a Portugal a confiança e o progresso.

1910


Título: “A expulsão dos Jesuítas em 10 de Outubro de 1910” – bilhete postal com ilustração satírica alusiva às políticas anticlericais de Afonso Costa.

Seguindo ideologicamente o Marquês de Pombal, a postura de Afonso Costa e a composição lembram a pintura do século XVIII de Louis-Michel van Loo representando o Marquês de Pombal – traçando um paralelo entre os dois indivíduos. A alcunha de “mata-frades” dada a Afonso Costa pelos seus opositores reflete a intensidade com que este político levou a tarefa de demolir o poder da Igreja após o 5 de outubro.

No dia 8 de outubro de 1910 os Jesuítas foram novamente expulsos. O historiador jesuíta Francisco Rodrigues, recorda as diversas dificuldades porque passaram os seus irmãos no exercício das suas atividades: 

«As leis pombalinas que ainda se mantinham de pé e a cada momento se ouviam citar para ameaço de extermínio, obrigavam-na a retrahir-se prudentemente, a viver como escondida, sem poder levantar o rosto com desassombro nem sequer declarar abertamente o seu nome. Por outro lado, as antipathias nascidas de velhos preconceitos, enraizadas em tantos espíritos, que facilmente se assustavam com o espectro jesuitico, a falta de protecção oficial, antes não raro a má vontade dos governantes, de quando em quando a perseguição declarada e a continua vexação de uma imprensa adversa e desenfreada, eram obstáculos em demasia, que peava o desenvolvimento da nova Corporação e lhes atavam as mãos e tolhiam os movimentos necessários ao seu progresso. Contudo, não obstante as remoras que lhe impediam o passo, chegou pela força da sua vitalidade a dirigir uns dezoito estabelecimentos de formação, além dos multiplicadíssimos ministérios sacerdotaes que exercia no reino e missões em esfera cada dia mais vasta» (RODRIGUES 1917: 556) 

Todas as atividades dos jesuítas foram interrompidas drasticamente, com a restauração das leis pombalinas de 1759 e de Joaquim António de Aguiar de 1834. Estas tinham criado na sociedade portuguesa um ambiente de desconfiança e de hostilidade em relação à Igreja católica, e em particular aos jesuítas. Posteriormente, uma série de medidas deram força de lei à política de dessacralização da sociedade (CARVALHO 2013).
In summa, no outono de 1910 a Companhia de Jesus foi pela terceira vez expulsa e espoliada dos seus bens em Portugal.

Como referir este artigo:

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VEIGA, Francisca Branco (2024), A expulsão dos Jesuítas em desenhos de critica política (1766/1882/1910)(blogue da autora Francisca Branco Veiga). Disponível em: https://franciscabrancoveiga.com/ [05 de Junho de 2024].

Igreja Jesuíta de St. Walburga’s Church, Bruges

A Igreja de St. Walburga é uma igreja católica romana do século XVII, construída pelos jesuítas em estilo barroco.

Em 1596, a Companhia de Jesus construíu pela primeira vez uma capela. Seguidamente começaram a construir uma igreja com colégio, convento, capela e jardim. A construção formal da igreja aconteceu entre 1619 e 1641, segundo projeto do arquiteto jesuíta local Pieter Huyssens (1577-1637). Após a sua morte, o seu colega jesuíta J. Boulé assumiu a supervisão das obras. Os desenhos originais de Huyssens no que diz respeito à torre, à abóbada e às janelas da nave não foram totalmente executados devido a restrições financeiras e à rivalidade entre os jesuítas de Bruges e Antuérpia .

A igreja foi dedicada a São Francisco Xavier por Mons. Nicolas de Haudrion em 1642.

Em 1773 a Companhia de Jesus foi dissolvida e a igreja fechada por decreto imperial.

A fachada de pedra foi inspirada na Igreja de Gesú, em Roma. A estrutura da igreja é composta por nave navegável de sete tramos e coro embutido com um vão e abside .

A igreja possui um altar monumental de mármore de Jacob Cocx (dedicado em 1643) com uma estátua de Santa Walburga de Houvenaegel (1842).

Acima dos portais estão colocados bustos de São Francisco Xavier e São Francisco Bórgia e estátuas de São Luís Gonzaga e Santo Estanislau Kostka.

Fotografia: Francisca Branco Veiga

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VEIGA, Francisca Branco (2024), Igreja Jesuíta de St. Walburga’s Church, Bruges (blogue da autora Francisca Branco Veiga). Disponível em: https://franciscabrancoveiga.com/ [03 de Junho de 2024].